domingo, 21 de dezembro de 2014

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Domínio sobre a Península Ibérica
Nos princípios do século V (409-411), aproveitando o vácuo de poder gerado pela decadência do Império Romano, os povos germânicos Vândalos e Suevos penetram na Península Ibérica e aí implantam reinos de curta duração. 
Até conquistarem o domínio total sobre toda a Península Ibérica, os Visigodos tiveram pois que enfrentar Suevos, Alanos e Vândalos, povos guerreiros germânicos que haviam ocupado a região desde antes da sua chegada.
A unidade do reino teria sido completa já durante o reinado de Leovigildo, mas ficou comprometida pela questão religiosa: os Visigodos professavam o Arianismo e os Hispano-romanos eram Cristãos.
O Reino dos Visigodos, apoiado por Teodorico e Eurico, alcançou o apogeu com Leovigildo, cujos filhos, Hermenegildo e Recaredo, se converteram ao Cristianismo.
Mas a fusão com os hispano-romanos resolveu-se em 589, ano em que o rei Recaredo I proclamou o Cristianismo religião oficial da Hispânia visigótica.
A conversão de Recaredo, no IIIº Concílio de Toledo, em 589, marca o início de uma estreita aliança entre a monarquia visigoda e a Igreja cristã ibérica, desenvolvida ao longo do século VII.
As lutas internas levaram a que o seu último rei, Rodrigo, fosse derrotado pelos Muçulmanos na batalha de Guadalete (711). Assim, a monarquia visigoda foi destruída pela invasão muçulmana procedente do Norte de África, que substituiria o Reino Visigodo pelo Al-Andaluz (nome que em Árabe significa "paraíso" e que servia para designar o território da Península Ibérica).
Herança visigoda
Os visigodos caracterizaram-se pela imensa influência que receberam da cultura e da mentalidade política romana, e criaram formas artísticas originais, como o arco de ferradura e a planta em forma de cruz das igrejas, e realizaram um importante trabalho de compilação cultural e jurídica.
A arte visigótica que chegou aos nossos dias é constituída principalmente por arquitectura (p. ex. São Frutuoso de Montélios), escultura subjacente à arquitectura (frisos, capitéis) e ourivesaria (p. ex. os tesouros de Guarrazar e Torredonjimeno, em Espanha).
Figuras como Isidoro de Sevilha, ou obras jurídicas como o Código de Eurico, a Lex romana visigothorum e o Liber judiciorum, código visigótico que forneceu as bases da estrutura jurídica medieval na Península Ibérica, expressam o desenvolvimento cultural que o reino visigodo alcançou.
Presença dos Visigodos na Península Ibérica: 300 anos - de 411 até 711.

Rei Recaredo

O rei Recaredo foi rei dos Visigodos e governou, na Península Ibérica, entre 586 e 601.
Este rei converteu-se ao Cristianismo.

Suevos e Visigodos




Invasão dos Bárbaros e fim do Império Romano




domingo, 23 de novembro de 2014

                                              QUEM ERA VIRIATO



     

O herói nacional da Lusitânia, Viriato
Viriato é um herói nacional lusitano. No seu tempo foi um dos mais destacados líderes da resistência lusitana em guerra contra exércitos mercenários ao serviço de impérios e potências estrangeiras, principalmente contra Roma e os romanos, antepassados da actual elite dirigente portuguesa. Viriato terá sido escolhido pelos chefes das comunidades tribais, pequenas repúblicas e principados que formavam a antiga Confederação dos Povos da Lusitânia para encabeçar a luta do povo nativo lusitano pela liberdade e a da Lusitânia pela independência. Viriato terá sido também o primeiro grande Iberista a lutar pela unificação dos povos de toda a Ibéria livre dos seus reis, caciques e estados opressores. Viriatus não foi o único líder nacional ou herói lusitano, muitos outros a Lusitânia livre teve, como Punicus, Caesarus, Caucenos, Curius, Apuleius, Connoba e Tantalus, entre muitos outros homens e mulheres anónimas que lutaram de armas na mão contra exércitos mercenários invasores.
Pouco se conhece sobre a vida de Viriato. Não se sabe a data nem o local exacto onde nasceu (não há provas documentais históricas, nós baseamo-nos na tradição local) e a única referência à localização da sua tribo nativa foi feita pelo historiador grego Diodoro da Sicília que afirma que ele era das tribos Lusitanas que habitavam do lado do oceano. Viriato era, segundo a teoria avançada por Schulten, oriundo dos altos Montes Hermínios, actual Serra da Estrela (perto do lado do oceano, portanto), embora nenhum autor da antiguidade o tenha mencionado.
Entre muitos outros escritores, autores e historiadores greco-romanos, Tito Lívio por exemplo, descreve-o como um pastor que se tornou caçador e depois soldado, dessa forma teria seguido o percurso da maioria dos jovens guerreiros, a iuventos (juventus), que se dedicavam a fazer incursões fora da Lusitânia nas terras, nações e comunidades mais ricas do sul da Ibéria para capturar gado, saquear as colheitas das comunidades agrárias do sul da Ibéria e também dedicavam-se à caça e à guerra, como povo guerreiro e montanhês que eram nossos antepassados directos lusitanos.
Na tradição romana os antepassados mais ilustres eram pastores, e Viriato é comparado àquele que teria sido o pastor mais ilustre que se tornou no rei de Roma, Rómulo (na verdade os irmãos Rómulo e Remo alimentados pela loba, história roubada da tradição etrusca vinda da Ásia Menor, teriam sido dois chefes de bandos de salteadores acampados nas colinas do Lácio que uniram-se num grupo fundando assim a pequena aldeia de Roma, que só muito mais tarde após o rapto de mulheres do povo sabino e da indústria da escravidão se tornaria num império). A ideologia do rei-pastor, ou o pastor que se tornou rei, está presente na tradição de várias culturas para além da grega e da romana. A metáfora do rei- pastor de Homero era frequentemente usada para dar ênfase às funções e deveres de um rei. Havia quem pensasse que Viriato tinha uma origem obscura (ou divina) no entanto Diodoro da Sicília também diz que Viriato "demonstrou ser um príncipe".
A tradução latinizada (não perfeita) do nome Viriato foi Viriatus e a grega (mais aproximada) foi Ouriathou. Muitos autores homenageavam Viriato com os títulos de Benfeitor, (Grego: evergetes), e Salvador, (Grego: soter), os mesmos títulos honoríficos usados pelos reis da dinastia ptolemaica Helénica. Ele foi descrito como um homem sábio e de elevado sentido de justiça para com os companheiros e com os adversários, que seguia os princípios da honestidade e trato justo e foi reconhecido por ser exacto e fiel à sua palavra nos tratados e alianças que fez. Diodoro disse que a opinião geral era de que ele tinha sido o mais amado de todos os líderes lusitanos.                 HENRIQUE

sábado, 22 de novembro de 2014

Resumo para a 2ª ficha de avaliação

Os povos recoletores e agropastoris:

Recoletores

Os povos recoletores viviam da caça, da pesca e do que a natureza lhes dava, como as raízes e os frutos silvestres. Eram caçadores-recoletores. Foram desenvolvendo a linguagem o que facilitou a sua comunicação. Faziam instrumentos de pedra, como os bifaces e as pontas de lança, e de osso, como os arpões. Quando os alimentos acabavam, partiam para outras regiões. Eram nómadas. Viviam ao ar livre, em tendas, em cavernas ou em grutas. Descobriram o fogo, desenvolvendo várias atividades como: cozinhar os seus alimentos, aquecerem-se, iluminar, afugentar os animais,... No inverno abrigavam-se em cavernas e de lá expulsavam os animais com fogo. Nas cavernas os homens primitivos fizeram pinturas rupestres, que, normalmente, representavam animais de caça.

Agropastoris

Os povos agropastoris dedicavam-se à agricultura e à pastorícia. Junto dos campos cultivados construía as suas casas. Tornaram-se sedentários. Foram surgindo assim os primeiros aldeamentos que depois começaram a ser cercados para as comunidades se defenderem melhor dos animais selvagens e dos grupos inimigos e começou também a enterrar os seus mortos em antas. Precisou de inventar novas ferramentas para trabalhar a terra, como a enxada, o arado e a foice. Desenvolveu a cestaria, a olaria e inventou a tecelagem, podendo assim guardar os seus alimentos e proteger-se do frio.

Povos nómadas e sedentários

Nómadas

Povos nómadas eram os povos que quando já não tinham condições para sobreviver partiam para outras regiões, ou seja, não viviam no mesmo lugar.

Sedentários

Povos nómadas eram os povos que não partiam para outras regiões, ou seja, viviam sempre no mesmo lugar.

O fogo

O fogo foi descoberto pelos povos recoletores. Utilizava-se o fogo para cozinhar os alimentos, aquecer, iluminar, afugentar os animais,...

Fenícia, Grécia e Cartago



Comércio

A principal atividade que os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses vieram fazer à Península Ibérica foi o comércio. Antigamente para fazer comércio, as pessoas trocavam o que tinham por outras coisas, mas, entretanto, os Gregos trouxeram a moeda.

O que vieram buscar e o que traziam

Os Fenícios vieram buscar à Península Ibérica os tecidos, as armas e trouxeram tecidos, vidro e a escrita alfabética, os Gregos vieram buscar peças de cerâmica e trouxeram tecidos e peças de cerâmica e os Cartagineses vieram buscar metais e trouxeram tecidos e armas.

Como cá chegavam?

Estes povos atravessavam o Mar Mediterrânio de barco para chegar à Península Ibérica.

O Império Romano e Roma














Exército Romano

O Exército Romano era disciplinado, grande, poderoso, bem treinado e bem armado.

O que é o Mare Nostrum?

Mare Nostrum significa Mar Mediterrânio. Os Romanos pronunciavam-na daquela maneira por afirmarem que o Mar Mediterrânio era deles.

A conquista da Península Ibérica

Os Romanos queriam conquistar a Península Ibérica porque queriam dominar o Mar Mediterrânio, mas também pelas riquezas do seu solo e subsolo, nomeadamente, terras férteis e metais como o cobre, o ouro e a prata.

A resistência, a conquista e as táticas de guerra

O povo que ofereceu mais resistência à guerra com os Romanos foi o povo Lusitano. Tinham várias táticas de guerra porque o seu chefe, o Viriato, utilizava a tática da guerrilha (armadilhas e emboscadas), conseguindo resistir alguns anos ao Exército Romano. Após várias derrotas, os Romanos convenceram alguns companheiros de Viriato a matarem-no enquanto dormia.
 

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Duas maneiras de fazer fogo


                                                           
frixionando um pau numa lasca                                                                                                          
de madeira envolvida por palha.


.                                                         frixionando duas pedras uma na outra 
                                                                                                                   
                                                                                                                   



Armadura Romana

                                       




                                                                             

n                                          

A utilidade do fogo

 
O fogo foi descoberto pelas comunidades recoletoras. Tem como utilidades aquecer, iluminar, afugentar os animais e cozinhar os alimentos. Antigamente, para fazer fogo,  frixionavam duas pedras uma na outra.

Os Romanos

Imperador Romano







Exército Romano





Império Romano





Matriz do segundo teste

1. Distinguir povos recoletores de agropastoris;
2. Compreender a diferença entre povos nómadas e sedentários;
3.Saber a utilidade da utilização do fogo;
4.Localizar no mapa a Fenícia, Grécia e Cartago;
5.Identificar a atividade principal e produtos que vieram buscar à P.I. de Fenícios, Gregos e Cartagineses;
6.Conhecer o meio de transporte utilizado por estes povos;
7.Localizar, no mapa, o Império Romano e a cidade de Roma;
8.Explicar as características do exército Romano;
9.Compreender a razão por que os Romanos chamavam Mare Nostrum ao Mar Mediterrâneo;
10.Referir os motivos que levaram os Romanos à conquista da P.I.;
11.Conhecer o povo que ofereceu mais resistência à conquista dos Romanos, o nome do seu principal chefe e as suas táticas de guerra.

domingo, 16 de novembro de 2014

Os primeiros habitantes da Península Ibérica

História e Geografia de Portugal

Os primeiros habitantes da Península Ibérica

1. Comunidades recolectoras

- Nomadismo: não viviam sempre no mesmo local, deslocando-se de região em região embusca de alimento.

- Recolecção: extraíam da natureza o necessário à sua sobrevivência.

- Praticavam a caça e a pesca.

- Abrigavam-se em grutas e cavernas e cobriam-se com as peles dos animais que caçavam.

- Usavam, no quotidiano, instrumentos ou utensílios de pedra, madeira e osso.

- Pinturas e gravuras rupestres nas paredes e tectos das grutas ou ao ar livre.

2. Comunidades agro-pastoris

- Sedentarismo: fixação em locais férteis para a agricultura e criação de gado.

- Praticavam a agricultura e a pastorícia, mas também a moagem, a cerâmica, a cestaria e a
tecelagem.

- Construíram antas ou dólmens para sepultar os mortos.

- Exemplos de comunidades agro-pastoris, já conhecedoras do trabalho dos metais (cobre,
bronze e ferro) da Península Ibérica: Iberos, Celtas, Celtiberos (destacando-se a tribo dos
Lusitanos).

3. Contactos com povos mediterrânicos (Fenícios, Gregos e Cartagineses)

- Eram marinheiros e comerciantes no Mar Mediterrâneo.

- Na Península Ibérica, contactaram com os povos do Sul e Sudoeste.

- Na Península Ibérica, trocavam os seus produtos por metais (ouro, cobre, estanho e prata),
trigo, vinho e azeite.
- Na Península Ibérica, transmitiram uma série de conhecimentos e técnicas, como por exemplo
a moeda grega e o alfabeto fenício.
A Península Ibérica: dos primeiros povos à formação de Portu

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Este é o alfabeto grego com pronúncia, minúscula e maiúscula. É bom para aprender!!!!!

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

H G P

                                              Viva à História
Todos têm direito ao conhecimento


   
                              Lucas Marques 5ºA

Povos recoletores












Rios de Portugal






Formas de Relevo







Continentes e oceanos







Meridianos e paralelos









Eixo da Terra e Equador







Rosa dos ventos






Elementos de um mapa






Planisfério e globo terrestre